Município de Biguaçu, em Santa Catarina, ganha usina de energia solar

O Grupo Geração, que trabalha no comércio de veículos e motocicletas com concessionária das marcas Hyundai, Caoa Chery e Yamaha em Santa Catarina, está encapando a ideia de instalar um usina solar de solo em Biguaçu, município brasileiro do estado de Santa Catarina, que faz divisa a oeste com o município de Antônio Carlos, a leste com o oceano Atlântico e também com o município de Governador Celso Ramos.

A paisagem na Grande Florianópolis mudará, uma vez o projeto de usina no solo trará um “mar” de placas. A região conta com diversos projetos de usinas solares, mas a maioria está instalada em telhados de empresas.
A Quantum Engenharia, com 30 anos e referência em diversas áreas de energia, incluindo redes de distribuição, instalação de usinas solares fotovoltaicos e gestão de iluminação pública, é a empresa parceira para a execução do projeto.

“O projeto vai reduzir em cerca de 90% a conta de luz e também dará uma contribuição para a preservação ambiental por ser sistema de geração limpa. O retorno do investimento (payback) será de cinco anos”, comentou Evandro Elias de Carvalho, diretor da empresa. No mercado há duas décadas, o Grupo Geração tem 11 lojas em sete municípios do Estado.

O município já conta com projeto de energia solar. O Campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) opera, desde o começo de 2018, uma usina de geração de energia renovável composta por 596 painéis fotovoltaicos que ocupam uma área de mais de 1.000 metros quadrados. O sistema tem uma potência instalada de 157kW com capacidade estimada de geração anual de 196MWh.

Além disso, o projeto envolve os sistemas de iluminação, com substituição de 1,4 mil lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED, e ar condicionado, com troca de 81 equipamentos de janela e piso teto por outras 133 novas unidades do modelo Split Inverter, ampliando o coeficiente de performance de 2,5 para 3,3. Com isso, o Campus da Universidade, na cidade catarinense que tem 374,5 km² e 67 mil habitantes, será o 1º do Brasil a gerar 100% de sua energia consumida.

O projeto abrange, ainda, os campi de Itajaí e Balneário Piçarras, envolvendo o sistema de iluminação. Nas três unidades, ao todo, foram trocadas 8,3 mil lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED, sendo 436 em Balneário Piçarras, e 6,5 mil em Itajaí, com redução de consumo de 57%. A iniciativa foi custeada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da empresa Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), por meio de seleção na Chamada Pública PEE Celesc 001/2016, com foco no programa Educação + Eficiente.

População do mundo poderia ser abastecida com o uso da energia solar, diz Elon Musk

O visionário e CEO da Tesla, Elon Musk, inova mais uma vez em seus comentários na imprensa internacional e afirma que a energia solar poderia abastecer a população do mundo inteiro. Até porque ele acredita que o mundo pode funcionar de uma maneira mais sustentável e amiga do ambiente. Para ele, o Sol possui um imenso poder e a população poderia tirar grande proveito disso.

Para que a fórmula dê resultado, o CEO da Tesla acredita que teriam de descobrir uma forma de aproveitar os 4 milhões de toneladas de energia solar produzidos, em massa, a cada segundo. Para o aproveitamento, seria necessário armazenar e utilizar essa quantidade enorme de energia.

Musk divulgou essa ideia após ter acesso a um estudo que revelou que a energia solar é a mais barata da história. Além disso, a tecnologia custa menos do que carvão e gás.

Esta não é a primeira vez que Musk se pronuncia sobre energia solar e outras formas de sustentabilidade tecnológica. Em 2017, queria construir uma central solar enorme no Havaí, a fim de reduzir a utilização de carvão e gás. Ele acreditou que uma central solar gigante seria o necessário para alimentar todos os estados dos Estados Unidos, mas esse processo ainda não é viável. Pelo menos agora em outubro de 2020, quem sabe daqui a alguns anos será.

A ideia dele era transformar uma área de quase 26 mil quilômetros quadrados de deserto, nos Estados Unidos, em uma fazenda solar para abastecer o país inteiro. E que as baterias necessárias para armazenar energia, para ter carga 24 horas, 7 dias por semana, são 1,6 km por 1,6 km. O empresário ainda citou a tese do pesquisador de energia Andrew Smith, que fez alguns cálculos e descobriu que uma área de 10 mil quilômetros quadrados poderia gerar cerca de 500 GW com 21% de eficiência. Isso é mais que o consumo médio anual dos Estados unidos, que é de 425 GW.

Em fevereiro deste ano, Musk convocou, em uma publicação em sua conta de Twitter, pessoas para treinamento da instalação dos painéis de energia solar da Tesla nos Estados Unidos, e também disse estar “ansioso” por uma expansão internacional do produto ainda em 2020.

Introduzido originalmente em outubro de 2016, o Telhado Solar foi retrabalhado várias vezes e só foi distribuído mais amplamente este ano, em parte devido às lutas bem documentadas da Tesla para produzir seu Modelo 3 em larga escala.

O telhado solar da Tesla simplifica e reduz o custo do processo de instalação, ao combinar os painéis e as telhas em único objeto. Musk costuma destacar a aparência do telhado, alegando que é visualmente muito mais bonito do que os painéis solares tradicionais e os telhados tradicionais.

Rio de Janeiro contará com cinema itinerante movido a energia solar que, até fevereiro, realizará 15 exibições

 

O Cinemão Solar, primeiro cinema itinerante do Rio de Janeiro a ser movido por energia solar, fará, até fevereiro, 15 exibições nas adjacências da via expressa que corta a zona oeste da cidade, chamada Transolímpica. Serão projetados, em um telão situado ao ar livre, 10 curtas-metragens de animação infantil.

 

Segundo os elaboradores, o gerador fotovoltaico que alimenta o projeto possui 5 metros de comprimento, contendo 10 placas solares, inversores de carga e 10 baterias de lítio. O sistema foi montado sobre uma estrutura de carreta e é do tipo off-grid, ou seja, armazena a energia produzida pelas placas em um conjunto de baterias.

 

Cid César Augusto, criador do projeto Cinemão, e David Bernad, engenheiro francês, foram responsáveis pela idealização e desenvolvimento da estrutura, respectivamente. “É o que há de mais moderno em sistema fotovoltaico off grid. Garantimos com esse equipamento até 6 mil watts, com reserva de energia para nossos eventos”, conta o idealizador do projeto.

 

O pátio da ViaRio – concessionária que patrocina o empreendimento e administra a Transolímpica – foi o palco da primeira exibição, realizada em formato drive-in no dia 15 de dezembro. O Cinemão nas Janelas será o modelo adotado para as próximas exibições, consistindo em um telão instalado entre os prédios, fazendo com que os moradores consigam assistir às projeções de suas janelas.

 

“Esta foi a solução que encontramos para continuar exibindo filmes em segurança e sem aglomeração”, relata Cid. “Com coragem e responsabilidade nossa equipe trabalhou duro para democratizar o cinema brasileiro e aliviar o isolamento social da população causado pela pandemia”.

 

O idealizador também aponta que o projeto Cinemão age em atividades que vão desde a produção dos filmes até a exibição, operando em toda a cadeia produtiva do cinema.

Segundo IHS Markit, instalações solares deverão passar por um crescimento global acima de 30% em 2021

Em 2021, as instalações solares devem crescer acima de 30% no mundo, conforme previsto por estudos da consultoria internacional IHS Markit, depois dos reflexos causados pela pandemia da Covid-19, os quais motivaram a instabilidade da demanda no ano passado. Segundo as pesquisas, apesar dos dados do mercado global continuarem a necessitar cada vez menos da China, o país ainda será responsável por 35% da nova capacidade instalada no ano.

Hoje em dia, há 18 mercados no mundo que registram mais de 1 gigawatt (GW) de capacidade instalada acumulada. Já há 10 anos, somente seis países haviam ultrapassado esse valor.

A IHS Markit ressalta que essa maior demanda de mercado ocorre mesmo com a elevação dos custos de produção, que foi entre 10% e 15%, causando um aumento histórico nos preços dos módulos fotovoltaicos, sobretudo, no primeiro trimestre. Entretanto, no segundo semestre, os custos devem sofrer uma queda, levando à diminuição dos preços dos módulos e arquitetando, ao final de 2021, a trajetória rumo ao número recorde de instalações.

“Veremos pela primeira vez uma situação em que a demanda global cresce acima de 30%, apesar da alta de preços dos módulos no primeiro semestre, algo sem precedentes na indústria solar”, relata Edurne Zoco, diretora-executiva de tecnologia de energia limpa na IHS Markit.

A consultoria também prevê a manutenção do rápido avanço das inovações em tecnologia solar, mesmo com a queda dos custos de sistemas fotovoltaicos. Índia, Oriente Médio e Espanha continuarão formando os mercados que possuem os menores LCOE (custos de paridade de energia).